O Dia Internacional e Nacional pela Eliminação da Discriminação Racial, relembra a necessidade de combater todas as formas de racismo e discriminação.
21 de março foi a data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em memória do massacre de Sharpeville, na África do Sul, onde 69 pessoas perderam a vida numa manifestação pacífica contra o regime do Apartheid.
Em 2025, o tema da efeméride destaca o 60.º aniversário da Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial (ICERD), um marco fundamental na defesa dos direitos humanos. Esta convenção, adotada em 1965, estabeleceu as bases para a luta contra o racismo e a promoção da igualdade de tratamento para todos os indivíduos, independentemente da sua origem.
Apesar dos avanços alcançados, a discriminação racial continua a ser uma realidade global, afetando comunidades marginalizadas, incluindo migrantes e refugiados. Muitas pessoas enfrentam desafios acrescidos na integração, no acesso ao emprego, à habitação e a serviços essenciais. A luta contra o racismo e a xenofobia é, por isso, essencial para garantir sociedades mais inclusivas e justas.
O FAMI 2030 apoia iniciativas que promovem a inclusão e a igualdade de oportunidades, contribuindo para a construção de comunidades mais coesas e diversificadas. No contexto das migrações, a discriminação racial pode ser um obstáculo à plena integração dos migrantes, agravando desigualdades e dificultando o acesso a direitos fundamentais.
A erradicação da discriminação racial exige um esforço conjunto entre governos, organizações e sociedade civil. O Dia Internacional e Nacional pela Eliminação da Discriminação Racial é um momento para reforçar o compromisso com a igualdade, refletir sobre os desafios atuais e renovar o empenho na construção de um mundo onde a diversidade seja valorizada e respeitada.